domingo, 15 de abril de 2012

A costa brava

Onde a cabeça paira.
Onde o olhar demora.
quando o chimarrão inspira.
Onde o horizonte dança.
Quando o mundo para,
e o corpo implora paz
e descansa.
Púrpura displicência
o por do sol decora.
O céu agora é só silêncio.
É quando tudo para,
e o véu da noite mansa
implode em paciência.
Lá onde tudo espera.
Onde o olhar alcança.
Lá onde o mar impera.
Pra onde a alma avança.
No sul do sul o mar também é pampa.
Na costa brava onde o farol aponta a guampa.
Tudo o que o olho almeja.
Tudo que a alma alcança.