quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Cem palavras


Começo poema das cem palavras,
com mais essas, são dez. 
Quis fazê-lo, por raça.
menos de cem não pode sê-lo.
mais que isso, não passa. 
Trinta delas tem bem agora, 
e parece até trapaça.
Pra quarenta não demora.
E já passou, virou fumaça.
Perdeu-se perante os números?
Confundiu-se em meio à massa?
Veja bem, conte comigo
São sessenta bem aqui. 
Esteja atento, vá sem pressa.
Vamos indo com astúcia,
pois as rimas vão sumindo,
vai findando essa falácia.
Mas quem corre não cansa
Quando corre só por graça. 
Viu, Fera?
Era isso.
Chega ao fim nossa conversa.
Muito obrigado.
Sem palavras.


Lunar

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