É porque a vida é curta e a volta é incerta.
É porque o futuro é certo e não se demora.
É porque a vida é ávida e nos devora.
É devido a tudo isso e em devida hora,
que já vou indo.
O agora já vem vindo,
e não espera,
e vai embora.
Vou cuidar da minha vinda.
Vou rindo,
metendo a estrela da espora.
Tudo lindo.
Entrando estrada
esfera a fora.
LUNAR
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
O poema violeta
Aqui nesse poema violeta
vejo que me miras, claramente, do teu olho oriental.
Atrás das tuas duas lentes
as pupilas se dilatam
e delatam displicentes um olhar transcendental.
Então me chamas, evidente,
sem motivos aparentes, fingindo que me enxergas mal.
Pra que eu chegue mais perto inocente,
e desvende inconsciente
todo o teu querer carnal.
LUNAR
vejo que me miras, claramente, do teu olho oriental.
Atrás das tuas duas lentes
as pupilas se dilatam
e delatam displicentes um olhar transcendental.
Então me chamas, evidente,
sem motivos aparentes, fingindo que me enxergas mal.
Pra que eu chegue mais perto inocente,
e desvende inconsciente
todo o teu querer carnal.
LUNAR
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