Aqui nesse poema violeta
vejo que me miras, claramente, do teu olho oriental.
Atrás das tuas duas lentes
as pupilas se dilatam
e delatam displicentes um olhar transcendental.
Então me chamas, evidente,
sem motivos aparentes, fingindo que me enxergas mal.
Pra que eu chegue mais perto inocente,
e desvende inconsciente
todo o teu querer carnal.
LUNAR
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
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