quarta-feira, 28 de julho de 2010

POA, na boa.

Há pouco tempo que ando nas ruas de POA, e pá.
Vi um homem invisível deitado em meio a trapos numa esquina.
Ele mal respirava.
Não sei se vivo, não sei se morro.
Ninguém o via, mas ele realmente estava lá.
POA, na boa: Teus grafites falam de amor.
Mas os teus riscos são absurdos.
Os teus ricos não me soam bem.
Os teus únicos gritos são buzinadas para surdos em meio ao tráfego de droga.
Teu remédio faliu.
Teu remendo caiu.
Teu mendigo sumiu.
Bem na tua frente.
E eu?
Roubei um beijo e parti.

Lunar

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